APOSTOLADO DA TRADIÇÃO CATÓLICA
BEM VINDO A O NOSSO APOSTOLADO
TEMOS MAIS DE 360 ARQUIVOS PRA ESTUDOS RELACIONADOS A HISTÓRIA DA IGREJA, SOMOS TRADICIONALISTAS,E SEGUIDORES DAS OBRAS DE D,MARCEL LEFEBVRE
quarta-feira, 4 de maio de 2016
quarta-feira, 6 de abril de 2016
ESTA CLARO AGORA ,SEMPRE OUVE A VONTADE DE INOVAR ? GUSTAVO CORÇÃO TEMA DO LIVRO O SECULO DO NADA
CAPÍTULO IV
O ATIVISMO DESESPERADO
Tempos de otimismo
Depois de tão prolongada agonia, o mundo acorda, abre as janelas,
solta foguetes, fala em "vitória" e respira otimismo. Anda no
ar um excitante teor de oxigénio, como no Doutor Ox de Júlio Verne,
Ou algum novo gás, como Nos Dias do Cometa de H.G. Wells.
Nos meios católicos sopra o mesmo vento de euforia. Notemos
que, desde o pontificado de Pio XI, ganha alento a Ação Católica. A
ideia de institucionalizar a participação (ou colaboração) dos leigos
no apostolado da Hierarquia tem fundamento antigo e encontra-se,
já desenvolvida, na era patrística. Assinalemos ainda uma ideia que
adiante será desenvolvida: de dois modos se pode usar o termo
"novo" nas coisas que se referem ao desenrolar da relação Igreja-
Mundo. De um modo primeiro e principal diremos que é novo na
Igreja, e inalteravelmente novo, tudo o que se refere à ordem da
graça que nos vem da "nova-criação", que tem em Cristo o seu
centro. Nesse sentido, a Igreja é sempre nova, e é a rigor a única
coisa nova sub sole. Podemos, nesta pauta, falar em renovação se
quisermos designar as atividades que removem a poeira superficial
e que assim devolvem à vista dos fiéis o espetáculo perpétuo da inoxidável
juventude da Igreja. O segundo modo refere-se às coisas e
às influências que vêm do mundo que, para vencer sua crescente
senectude, só dispõe do make-up ou do novo por alteração, ou por
substituição.
Vejam bem, enquanto a Igreja se renova na sua identificação,
na sua integração, o mundo só se renova por alter-ação.
O ATIVISMO DESESPERADO
Tempos de otimismo
Depois de tão prolongada agonia, o mundo acorda, abre as janelas,
solta foguetes, fala em "vitória" e respira otimismo. Anda no
ar um excitante teor de oxigénio, como no Doutor Ox de Júlio Verne,
Ou algum novo gás, como Nos Dias do Cometa de H.G. Wells.
Nos meios católicos sopra o mesmo vento de euforia. Notemos
que, desde o pontificado de Pio XI, ganha alento a Ação Católica. A
ideia de institucionalizar a participação (ou colaboração) dos leigos
no apostolado da Hierarquia tem fundamento antigo e encontra-se,
já desenvolvida, na era patrística. Assinalemos ainda uma ideia que
adiante será desenvolvida: de dois modos se pode usar o termo
"novo" nas coisas que se referem ao desenrolar da relação Igreja-
Mundo. De um modo primeiro e principal diremos que é novo na
Igreja, e inalteravelmente novo, tudo o que se refere à ordem da
graça que nos vem da "nova-criação", que tem em Cristo o seu
centro. Nesse sentido, a Igreja é sempre nova, e é a rigor a única
coisa nova sub sole. Podemos, nesta pauta, falar em renovação se
quisermos designar as atividades que removem a poeira superficial
e que assim devolvem à vista dos fiéis o espetáculo perpétuo da inoxidável
juventude da Igreja. O segundo modo refere-se às coisas e
às influências que vêm do mundo que, para vencer sua crescente
senectude, só dispõe do make-up ou do novo por alteração, ou por
substituição.
Vejam bem, enquanto a Igreja se renova na sua identificação,
na sua integração, o mundo só se renova por alter-ação.
O período histórico que aqui nos dispomos a analisar se caracteriza
por cruzados equívocos entre a novidade da Igreja e as novidades
do mundo. Estando a Igreja no mundo, sendo habitantes do
mundo os membros da Igreja militante, não admira que em cada um
de nossos corações o mundo encontre brecha para tentar impor seus
critérios à Igreja. E também não admira que esses critérios do mundo
consigam às vezes magníficos resultados no "mundo eclesiástico",
já que o Papa e os bispos também estão no mundo.
por cruzados equívocos entre a novidade da Igreja e as novidades
do mundo. Estando a Igreja no mundo, sendo habitantes do
mundo os membros da Igreja militante, não admira que em cada um
de nossos corações o mundo encontre brecha para tentar impor seus
critérios à Igreja. E também não admira que esses critérios do mundo
consigam às vezes magníficos resultados no "mundo eclesiástico",
já que o Papa e os bispos também estão no mundo.
GUSATAVO CORÇÃO
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Fatos da historia, que deixou para sempre marcado, como uma cicatriz na Igreja de sempre .
"Aqueles que se atrevem a levar um tiro por Cristo fiquem onde estão.
O resto pode sair já."cristeros
Os cristeros foram um grupo de heróis católicos que resistiram bravamente ao governo ateu e anticlerical do México nas primeiras décadas do século passado. Eles lutavam em defesa da fé e da Igreja e, quando presos e sentenciados à morte, morriam bradando:
VIVA CRISTO REI!
VIVA A VIRGEM DE GUADALUPE!
VIVA A VIRGEM DE GUADALUPE!
As missas, naquele contexto de perseguição brutal, eram celebradas clandestinamente. Quando algum padre chegava ao povoado vestido “à paisana”, a informação corria de casa em casa com toda a discrição.
Certa vez, um povoado rural aguardava o sacerdote que viria no fim de semana. Os catequistas, também clandestinos, já tinham preparado grupos para receber o batismo e outros sacramentos. A celebração aconteceria num velho armazém capaz de abrigar algumas centenas de fiéis. No domingo de manhã, o depósito estava abarrotado com 600 pessoas.
De repente, o inesperado: entram no local dois homens uniformizados e armados.
Um deles levanta a voz e declara:
“Aqueles que se atrevem a levar um tiro por Cristo fiquem onde estão. O resto pode sair já! As portas vão ficar abertas só durante 5 minutos”.
Imediatamente, vários integrantes do coral se levantaram e saíram. Alguns diáconos também foram embora, seguidos pela maior parte dos fiéis. Em menos dos 5 minutos, apenas 20 pessoas dentre os 600 paroquianos tinham permanecido no recinto.
O militar que tinha falado olhou então para o sacerdote e disse:
“Muito bem, padre. Eu também sou cristão e já me desfiz dos hipócritas. Pode continuar a celebração”
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