APOSTOLADO DA TRADIÇÃO CATÓLICA

BEM VINDO A O NOSSO APOSTOLADO TEMOS MAIS DE 360 ARQUIVOS PRA ESTUDOS RELACIONADOS A HISTÓRIA DA IGREJA, SOMOS TRADICIONALISTAS,E SEGUIDORES DAS OBRAS DE D,MARCEL LEFEBVRE

domingo, 22 de janeiro de 2017

O que é mundo?


O termo é polivalente e mais de um teólogo já analisou os seus
vários sentidos. Procuremos, aqui, entre os vários sentidos, qual é
o que designa um inimigo da alma e da Igreja. De início tomemos o
sentido metafísico que designa o universo criado. Nesse sentido o
mundo é intrinsecamente bom, e cairíamos em maniqueísmo pleno
e perverso se apontássemos alguma essencial maldade no ser das
coisas. Essa perversidade nos levaria a imputar a Deus alguma maldade,
ou a dividir a Onipotência de Deus em dois hemisférios, mal
e bem, luz e trevas, como na antiguidade pagã muitas vezes se fez.
A obra de Deus é boa, e Deus mesmo nos diz que imprimiu
em sua Criação a marca de sua verdade e sua bondade; mas o mundo,
que é bom, intrinsecamente bom, não tem nem pode ter a plenitude
do ser e a plenitude da bondade que só Deus possui. O mundo
bom, ordenado, belo, maravilhoso, tem entretanto a miséria de toda
a criatura, a composição de potência e ato, de ser e de não ser, e
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por isso é vulnerável ao mal, que não é um ser, mas apenas a privação
de um bem exigido pela natureza das coisas. Aqui começa a
história da miséria e da fragilidade do mundo, mas ainda não começou
a da inimizade do mundo.
Tomemos agora o mundo do homem, e mesmo o universo, depois
do pecado de Adão. Ainda não é este o mundo inimigo, porque
é a ele, assim mesmo manchado e ferido, que se aplica a palavra
de misericórdia de Deus: "Deus tanto amou o mundo que lhe deu
seu Filho único" (Jo. III, 16). E também: "Eu não vim para condenar
o mundo, mas para salvá-lo" (Jo. XII, 47). Já aqui, entretanto,
se observa uma atitude nova e tensa que caracteriza fundamentalmente
a vida cristã. Em relação a esse mundo, em si mesmo
bom, mas marcado pelo pecado do homem e por uma senectude que
o levará a passar, Jesus nos adverte que estamos no mundo, mas
não somos do mundo. E aqui chegamos ao dualismo mais contrastante
e mais importante da relação Igreja-mundo, e ao ponto mais
agudo da significação do termo "mundo". Se nós e a Igreja estamos
no mundo, mas não somos deste mundo, temos de procurar em
outro mundo nosso lugar, nossa pátria verdadeira. "Meu Reino não
é deste mundo", disse Jesus a Pilatos, "se meu Reino fosse deste
mundo, meus servidores teriam combatido para impedir que eu fosse
entregue aos judeus; mas o meu Reino não é deste mundo"
(Jo. XVIII, 15-17).
Há então na obra de Deus uma criação de todas as coisas visíveis
e invisíveis, e um desdobramento, ou uma nova criação na
ordem da salvação. Já no Antigo Testamento encontramos vários
anúncios do outro mundo ou de uma nova criação: "Não cuideis
das coisas antigas, eis que vou realizar algo de novo" (Is. XL,
15-17). Seria espantosamente pueril imaginar que Isaías profetiza
novidades horizontais da história e que as "velhas coisas" são o
Concílio de Trento, o latim, o gregoriano, etc, etc. ao passo que as
"novas" seriam as coisas depois do Concílio Vaticano II, e até quem
sabe? — depois da revolução na América Latina.
É na terceira parte do livro de Isaías (LVI a LXVI) que o
anúncio da nova criação atinge seu esplendor, ou melhor, atinge
o máximo esplendor que era possível neste ponto adventista da Revelação.
Fala-se aí expressamente da criação de um novo céu e de
uma nova terra. A magnificência de Sião é descrita como o raiar
de uma nova manhã de criação.
O excessivo dualismo, que parece ameaçar a ortodoxia, se integrará
melhor, não na visão de duas criações, mas na consideração
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de dois tempos ou de dois atos da mesma criação. Há realmente no
ato criador de Deus o que nos atrevemos a chamar de dois atos da
mesma criação, ou de dois tropismos — o primeiro, que tem caráter
de projeção, tira as coisas do nada, as atira e as entrega às suas
próprias naturezas e operações, "operado sequitur esse", e o segundo,
que tem caráter de vocação, chamamento de todas as coisas,
como se todas as coisas criadas devessem ser, desde já, marcadas,
orientadas, polarizadas para a Glória. À imitação do que se passa
na intimidade insondável da Trindade Santíssima, toda a criação,
de certo modo, sai do Pai e volta ao Pai: "Deus criou todas as
coisas para si" (Prov. XVI, 4).
No que concerne aos seres dotados de inteligência e vontade
livre, o chamamento de Deus e a nova criação mais próxima de sua
intimidade constituem a ordem da Salvação, motivada e tornada ainda
mais próxima de Deus e mais bela pela resposta que Deus deu ao
pecado da criatura: "Onde abundou o pecads» superabundou a graça"
(Rom. V. 29).
Estamos habituados a pensar na graça em termos adjetivos,
como quem pensa numa qualidade que apenas realça ou renova algo
de subsistente. Para nós a graça é efetivamente um habitus que qualifica
a alma e supõe a natureza. Sim, supõe a natureza, mas de tal
modo a transpõe ou a transporta para outras oitavas de sobrenatureza
que mal conseguimos bem avaliar a força da novidade em que essa
qualificação nos insere, em união com o Cristo ressuscitado, à direita
do Pai. Dificilmente assimilamos a ideia de estarmos, pela
graça de Deus, desde já, supernaturalizados na pátria eterna, e desde
já substantivamente renovados.
É no Novo Testamento, que por isso mesmo se chama Novo,
que a revelação da nova criação ganha plenitude. Não é metaforicamente,
literariamente, que São Paulo diz: "Quando alguém está
em Cristo é uma nova criatura, e então pode dizer: o antigo desapareceu,
vede! tudo é novo!" (2 Cor. V, 17). Mas o ponto mais alto
deste anúncio excessivo, para essa desmesurada Esperança, para
essa medida cheia, calcada, recalcada e transbordante da beatitude
prometida, está nas últimas páginas do último livro inspirado:
Vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a
primeira terra tinham desaparecido, e o mar já não existia. E vi a
cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, do lado de Deus,
ataviada como esposa que se enfeita para o esposo. Ouvi uma grande
voz que descia do trono e dizia: — É aqui o Tabernáculo de Deus entre
os homens, eles serão seu povo, e o próprio Deus estará com eles; en-
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xugará as lágrimas de seus olhos, e não haverá mais morte, nem luto,
nem dor, porque as primeiras coisas terão passado... E aquele que
estava no trono disse: — Eis que todas as coisas faço novas". (Apo
XXI, 1-5).
Por esses textos vê-se que o termo "novo" deve ter para nós
um sentido tão alto e tão santo que o resguarde do uso vulgar e estúpido
que dele fazem os chamados "progressistas", dilapidadores
das coisas sagradas.
Mas não é ainda no sentido de velho mundo que o mundo é
inimigo da Igreja. Para o cristão esse pobre velho mundo ainda é
o lugar e a ocasião que se oferecem para completar, em sua peregrinação
e no Corpo Místico de Cristo, o que faltou em Sua paixão
(Col. I, 24). Nesse sentido, amamos o mundo, obra de Deus, e
reduplicadamente amamos o mundo em que Jesus caminhou e caminhará
conosco até ,a consumação dos séculos; e amamos com
entranhas de misericórdia e especial dileção os pobres de todas as
pobrezas, que são muitas, e o horror que ganharmos ao pecado e ao
mal multiplicado no mundo será mais uma forma de amor pelos
atropelados e pelas vítimas, e até pelos autores do mesmo mal.
Pode ser que, por desfalecimento do amor-próprio (carne), ou
por tentação do demónio, nos deixemos muitas vezes colar no visgo
desse velho mundo que não é o Reino de Deus, mas nesse caso não
é o mundo o agente inimigo que nos desvia de Deus: é Satã ou a
carne.
Quando é, então, que mundo significa inimigo da Igreja e da
alma? O próprio Senhor Jesus nos responderá: "O mundo os odeia
porque eles não são do mundo, como Eu não sou do mundo"
(Jo. XVIII, 14-16). E assim vemos que mundo inimigo é aquela
parte ou aquela manifestação que se organiza como anti-Igreja, é o
mundo militante que move guerra ao Reino de Deus, ao "outro
mundo" já aqui e agora começado na vida da graça. Esse mundoinimigo,
formado por correntes históricas animadas de soberba e aceleradas
neste século por um febril desespero, odeia os cristãos por
causa do novo absoluto, que se realiza no Cristo, e que esse mundo
rejeita; sim, odeia-os por causa de sua condição peregrina, e tenta
por todos os meios secularizá-los, isto é, arrancá-los do Reino de
Deus para naturalizá-los neste mundo.
E aqui cabe a pergunta: e a carne? O que é carne, como inimiga
da Igreja e da alma? Já vimos em Dois Amores, Duas Cidades
(AGIR, 1967) que o termo carne, do binómio paulino carne-espírito,
segundo Santo Agostinho e Santo Tomás, não designa a parte
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corporal do composto humano, designa antes o homem todo na medida
em que esse homem toma a atitude de querer ser a sua própria
lei ou de vivere secundum seipsum, com aversão e desprezo pela
vontade de Deus. Será sinónimo de vontade-própria ou de amorpróprio
no sentido mais espiritual e profundo do termo. É nessa
inflamação do eu-exterior que o mundo-inimigo e o Demónio encontram
a brecha para a derrota das almas. Mas é preciso lembrar
que, nestas linhas, o termo carne se aplica, não apenas no plano
da moral particular e individual, mas no plano de toda uma civilização
que fomenta e estimula a vontade de poder, a vontade de
autonomia, a vontade de egoísmo, a vontade de soberba, dando-lhes
nomes de novo humanismo. A obra anteriormente citada ocupou-se
desse drama de toda uma civilização que deixou de ser cristã; e a
obra que nestas últimas páginas encerramos, na sua maior parte,
tenta mostrar o triste privilégio que têm os habitantes deste século:
estamos de camarote diante do planisfério das consequências. Vimos
alargar-se a corrente histórica inimiga da alma e da Igreja, e para
nossa maior confusão vimos a carne inimiga dos próprios membros
da Igreja, de alto a baixo, dos mais inteligentes aos mais visivelmente
parvos, trabalhar na obra que o próprio Papa chamou de
autodemolição da Igreja, obra que não seria possível se os outros
inimigos não contassem com essa brecha que é exterior à Igreja,
e que permite essa catástrofe que parece vir de dentro da Igreja,
porque vem de seus membros, e mais especialmente de son personnel,
como diz Maritain no seu livro último, UÊglise du Christ.
O que nos assusta de modo particularmente agudo é o fato de existir
em torno da Igreja um mundo que enaltece a carne, e o fato ainda
mais grave de existir no seio da Igreja um número alarmante de
levitas que precisamente se gabam de ser servidores do mundo, da
carne, e por que não do Demónio? Nas páginas deste livro vimos
o mal que fizeram à Igreja as correntes históricas que a soberba
humana organizou para dispensar os favores de Deus, dos anjos
e dos santos.
A principal característica dessa torrente histórica que, para nossa
vergonha e infinita tristeza, conseguiu aliciar combatentes, guerrilheiros,
milicianos do demónio no próprio mundo católico, é precisamente
o desprezo do arremate mais belo da obra de Deus. Sim,
desprezo do novo mundo, desprezo da Nova Jerusalém, desprezo
de um Deus poderoso e enxugador das lágrimas dos homens. Em
nome de quê?
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Em nome de um otimismo confiante nos recursos humanos, na
ida à Lua, e nos transplantes de corações logo rejeitados, em nome
de um novo humanismo que ousa dar o qualificativo de novo ao capricho
inconstante dos homens, em nome do nada e da vaidade das
vaidades, perseguição de vento, o caudal de erros se alargou nesta
estuário de disparates que inunda o mundo e produz na Igreja devastações
incalculáveis. Que nome daremos ao mal deste século?
Este: DESESPERANÇA.
Ei-lo, o mal de nosso tormentoso e turbulento século que ousou
horizontalizar as promessas de Deus transformadas em promessas
humanas. Que ousou tentar a secularização do Reino de Deus que
não é deste mundo. Ei-los os escavadores do nada a construir em
baixo-relevo, en creux, a nova torre de Babel. Esperantes às avessas,
eles querem fazer revoluções niilistas, querem voltar ao zero,
querem destruir, querem contestar, rejeitar, querem niilizar. E se
chamam "progressistas".
No século anterior as agressões e traições convergiram contra
a Fé, como se viu na crise modernista que São Pio X represou.
Tremo de pensar que o próximo século será o do DESAMOR. Perguntando
ao mar, às árvores, ao vento, o que querem esses homens
que se agitam e meditam coisas vãs, parece-me ouvir uma resposta
de pesadelo. Eles querem produzir uma sinarquia, uma espécie de
unanimidade, uma espécie terrível de paz e bem-estar. Qual?
Querem chegar ao PECADO TERMINAL.
"Porque por causa de um só homem o pecado entrou no mundo,
e com o pecado a morte". ( . . . ) "mas se pela falta de um só
sobre todos caiu a condenação, pela justiça de um só a todos virá
a justificação que dá a vida. ( . . . ) E onde abundou o pecado superabundou
a graça." (Rom. XVIII, 21)
Qual será o sentido da história marcada neste século? Só pode
ser a do tríptico que venha completar, no estilo na tríade hegeliana,
o díptico paulino formado pelo primeiro e segundo Adão. No quadro
que o apóstolo expôs aos romanos temos de um lado Adão
com sua singularidade de vértice a condensar toda a humanidade e
a transmitir-lhe as consequências e a marca do pecado original; de
outro lado temos o mistério da redenção que, em Cristo, segundo
Adão, se oferece a todos os homens. Completa-se agora a tríade
com a síntese onde o "terceiro Adão" será o Adão-massa, a huma-
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nidade unanimizada na mesma negação, na mesma afronta simétrica
da primeira — no mesmo PECADO TERMINAL com que Satã
imagina descer o pano sobre o quinto ato do espetáculo do mundo.
Os "teólogos" da nova Igreja sonham convergências, realizações,
e afanam-se para esse happy end sonhado na Alemanha ou
na França. Por todos os meios de comunicação Satã multiplica sua
promessa de mentira coni que perdeu o homem no princípio da
História e quer perdê-lo sem remissão no fim: erit sicut dii. Desde
já falam muito no homem, na promoção do homem, na revelação
do homem, na "réussite de 1'homme", como diz o velho dominicano
Chenu, que já entrevê o fim do mundo sem guerras e sem explorações
do homem pelo homem, e nesta apoteose já entrevê uma
humanidade tornada enfim fraternal. No sonho do Pe. Chenu, não
haverá Juízo nem haverá condenações porque cada um será o único
juiz de seus atos, como já se ensina hoje nos novos catecismos.
Acordarão todos um dia com o fragor dos trovões e o luzir dos
relâmpagos do Ocidente ao Oriente, mas em vez da sonhada convergência
verão a mais terrível das divergências.
Que fazer? Lutar. Combater. Clamar. Guerrear. Mas lutar sabendo
que lutamos não somente contra a carne e o mundo, mas
contra o principado das trevas. É preciso gritar por cima dos telhados
que, se o cristianismo se diluir, se a Igreja tiver ainda menos
visível o ouro de sua santa visibilidade, se seu brilho se empanar
pela estupidez e pela perversidade de seus levitas, o mundo se tornará
por um milénio espantosamente, inacreditavelmente, inimaginavelmente
estúpido e cruel.
Roguemos pois a Deus, com todas as forças; desfaçamo-nos
em lágrimas de rogo e gritemos a súplica que nos estala o coração:
enviai-nos Senhor, ainda este século, um reforço de grandes santos,
de grandes soldados que queiram dar a vida, no sangue ou na mortificação
de cada dia, pela honra e glória de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Compadecei-vos, Senhor, de nossa extrema miséria, e sacudi
os homens para que eles saibam quem é o Senhor!
É preciso lutar; e sobretudo não desanimar quando nos disserem
que o inimigo cerca a Cidade de Deus com cavalos e carros
de combate. Ouçamos Eliseu: "Não tenhais medo porque os que
estão conosco são muito mais fortes do que os que estão contra
nós". E elevando a voz Eliseu clamou: "Senhor, abri-lhes os olhos
para que eles vejam. E abrindo-lhes os olhos o Senhor eles viram,
em torno de Eliseu, a montanha coberta com cavalos de guerra e
carros de fogo." (II Reis, VI, 16)
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E para bem encerrar estas páginas tão sofridas, ouçamos depois
do Profeta a voz do grande santo Papa que pusemos no frontispício
desta obra. Ouçamos a voz de São Pio X, que desde o princípio
deste século de desesperança clamou para despertar as indiferenças,
quebrar os orgulhos e pelo santo temor preparar o caminho
da Salvação:
Qual seja o desenlace desse combate contra DEUS empreendido
por fracos mortais, nenhum espírito sensato poderá duvidar. É certamente
fácil, para o homem que quer abusar da liberdade, violar os
direitos e a autoridade suprema do Criador; mas ao Criador caberá
sempre a vitória. Digamos mais: a derrota se aproxima do homem
justamente quando mais audaciosamente se ergue certo do triunfo. E é
disto que Deus mesmo nos adverte: "Ele fecha os olhos para os pecados
dos homens" como que esquecido de seu poder e de sua majestade, mas
logo depois desse aparente recuo, "despertando como um homem cuja
força a embriaguez aumentara, ele esmagará a cabeça de seus inimigos,
a fim de que todos saibam "que o Rei da terra inteira é Deus" e que
"os povos compreendam que não são senão homens."

Texto Extraído: do livro O seculo do nada .
Gustavo Corção

quarta-feira, 6 de abril de 2016

ESTA CLARO AGORA ,SEMPRE OUVE A VONTADE DE INOVAR ? GUSTAVO CORÇÃO TEMA DO LIVRO O SECULO DO NADA

CAPÍTULO IV
O ATIVISMO DESESPERADO
Tempos de otimismo
Depois de tão prolongada agonia, o mundo acorda, abre as janelas,
solta foguetes, fala em "vitória" e respira otimismo. Anda no
ar um excitante teor de oxigénio, como no Doutor Ox de Júlio Verne,
Ou algum novo gás, como Nos Dias do Cometa de H.G. Wells.
Nos meios católicos sopra o mesmo vento de euforia. Notemos
que, desde o pontificado de Pio XI, ganha alento a Ação Católica. A
ideia de institucionalizar a participação (ou colaboração) dos leigos
no apostolado da Hierarquia tem fundamento antigo e encontra-se,
já desenvolvida, na era patrística. Assinalemos ainda uma ideia que
adiante será desenvolvida: de dois modos se pode usar o termo
"novo" nas coisas que se referem ao desenrolar da relação Igreja-
Mundo. De um modo primeiro e principal diremos que é novo na
Igreja, e inalteravelmente novo, tudo o que se refere à ordem da
graça que nos vem da "nova-criação", que tem em Cristo o seu
centro. Nesse sentido, a Igreja é sempre nova, e é a rigor a única
coisa nova sub sole. Podemos, nesta pauta, falar em renovação se
quisermos designar as atividades que removem a poeira superficial
e que assim devolvem à vista dos fiéis o espetáculo perpétuo da inoxidável
juventude da Igreja. O segundo modo refere-se às coisas e
às influências que vêm do mundo que, para vencer sua crescente
senectude, só dispõe do make-up ou do novo por alteração, ou por
substituição.
Vejam bem, enquanto a Igreja se renova na sua identificação,
na sua integração, o mundo só se renova por alter-ação.
O período histórico que aqui nos dispomos a analisar se caracteriza
por cruzados equívocos entre a novidade da Igreja e as novidades
do mundo. Estando a Igreja no mundo, sendo habitantes do
mundo os membros da Igreja militante, não admira que em cada um
de nossos corações o mundo encontre brecha para tentar impor seus
critérios à Igreja. E também não admira que esses critérios do mundo
consigam às vezes magníficos resultados no "mundo eclesiástico",
já que o Papa e os bispos também estão no mundo.
GUSATAVO CORÇÃO

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Fatos da historia, que deixou para sempre marcado, como uma cicatriz na Igreja de sempre .




"Aqueles que se atrevem a levar um tiro por Cristo fiquem onde estão.
 O resto pode sair já."cristeros

Os cristeros foram um grupo de heróis católicos que resistiram bravamente ao governo ateu e anticlerical do México nas primeiras décadas do século passado. Eles lutavam em defesa da fé e da Igreja e, quando presos e sentenciados à morte, morriam bradando:
VIVA CRISTO REI!
VIVA A VIRGEM DE GUADALUPE!
As missas, naquele contexto de perseguição brutal, eram celebradas clandestinamente. Quando algum padre chegava ao povoado vestido “à paisana”, a informação corria de casa em casa com toda a discrição.
Certa vez, um povoado rural aguardava o sacerdote que viria no fim de semana. Os catequistas, também clandestinos, já tinham preparado grupos para receber o batismo e outros sacramentos. A celebração aconteceria num velho armazém capaz de abrigar algumas centenas de fiéis. No domingo de manhã, o depósito estava abarrotado com 600 pessoas.
De repente, o inesperado: entram no local dois homens uniformizados e armados.
Um deles levanta a voz e declara:
“Aqueles que se atrevem a levar um tiro por Cristo fiquem onde estão. O resto pode sair já! As portas vão ficar abertas só durante 5 minutos”.
Imediatamente, vários integrantes do coral se levantaram e saíram. Alguns diáconos também foram embora, seguidos pela maior parte dos fiéis. Em menos dos 5 minutos, apenas 20 pessoas dentre os 600 paroquianos tinham permanecido no recinto.
O militar que tinha falado olhou então para o sacerdote e disse:
“Muito bem, padre. Eu também sou cristão e já me desfiz dos hipócritas. Pode continuar a celebração”

sábado, 26 de setembro de 2015

Tradição

Não há ciência sem experiência, nem Pátria sem tradição. Que se diria do sábio que desprezasse as obras e as experiências dos seus predecessores e limitasse o seu trabalho à própria experiência, ao simples facto presente, à prova momentânea?
Não tem sentido a terra, fora da lembrança daqueles que a serviram e amaram. O passado alarga e ilumina o presente. Através de todas as transformações econômicas e científicas, há paixões, instintos e sentimentos que se conservam fixos e necessários. Somos tributários do Passado, servos de instintos herdados. Tradição não é velharia, hábito irrefletido, que apenas consiste em repetir cegamente o que já teve razão de ser e a não tem mais. Isso é inércia, e a tradição é o contrário dela. Não é também sinônimo de conservação, nem a explica o amor das ruínas extáticas, suspensas do beijo melancólico do luar. Para o verdadeiro tradicionalista, inteligente e ativo, o Passado é fonte de exemplos e de lições. A tradição é para ele o que durou, o que provou secularmente. A vera tradição exige estudo e reflexão. É crítica. Reúne as forças da terra e do sangue, dos reveses do Passado tira ensinamentos, dos êxitos – modelos. Representa-a o que de positivo nos legaram nossos pais antigos. E esse conteúdo positivo, continuadamente acrescentado no rodar do tempo, torna a Tradição coisa viva, que não cessa de se enriquecer, de progredir. Produto de costumes seculares e de necessidades próprias, assente sobre a observação e sobre a história, a Tradição é força ativa que se desenvolve incessantemente. Tradição é continuidade no desenvolvimento, permanência na renovação, como Sardinha gostava de repetir. Direi o mesmo: Tradição é seleção.
Font Ação Integrau

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Março de 1964 é que se decidiu


Não existe democracia sem respeito à lei e à ordem; a liberdade não sobrevive num ambiente de anarquia, ainda que maquiado com base nos cânones do pensamento politicamente correto, verdadeira máquina de triturar a verdade pelo transformismo dos conceitos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Ajuda para o Colégio São Bento e Santa Escolástica

Nossa escola São Bento e Santa Escolástica passa por um momento de dificuldades financeiras que podem levá-la a ter que fechar. Precisamos assegurar até o fim do ano um acréscimo na folha de pagamentos que nos pegou de surpresa. Uma pequena ajuda vinda de muitos benfeitores nos permitiria sair desta crise que, queira Deus, seja senão momentânea. A todos asseguramos nossas orações e sacrifícios. Que o Imaculado Coração de Maria os recompense esta ajuda em prol das crianças de nossa escola. Ir. Tomás de Aquino PS: Qualquer ajuda por menos que seja nos será útil neste momento. Site do Mosteiro: http://www.beneditinos.org.br. Site da Escola: http://csbse.altervista.org. Conta do Mosteiro Banco: Itaú Conta: 47957-8 Ag.: 0222 CNPJ 30.171.417/000188 Sociedade Civil Mantenedora do Mosteiro da Santa Cruz *PEDIMOS A TODOS QUE DIVULGUEM COMO PUDER VÍDEO SOBRE A CAMPANHA E A ESCOLA

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Do livro Ortodoxia de G K Chesterton




O Pensamento do Suicídio


  Comentário Pela Radio A.N.S.R Lepanto de algumas entrelinhas do livro Ortodoxia Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton, (Londres, 29 de maio de 1874 — Beaconsfield, 14 de junho de 1936) foi um escritor,poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, teólogo, filósofo,desenhista e conferencista britânico. Igualmente trilhou pelo campo da economia .
 É conhecido como o "príncipe do paradoxo" pelo conteúdo argumentativo brilhante de sua obra. Jorge Luis Borges afirmava: "Toda a boa literatura é uma forma de alegria, e nenhum autor me deu tantas alegrias quanto Chesterton".

converteu-se ao catolicismo em 1922

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domingo, 2 de agosto de 2015

Uma Analice nas profundezas,de nossa alma é o que requer, nestas poucas entrelinhas.

Nós sabemos, nas profundezas de nossa alma, que nosso eu está

sempre ameaçado de uma disjunção, de um mal-estar, de uma inimizade
interna, semente e modelo de todas as inimizades exteriores. O
mais profundo de nossos instintos é o da unidade pessoal reforçado
e aguçado pelo sentimento da unicidade do eu. A vida nos solicita,
nos desafia, e em cada uma de suas arestas nos fere e nos quer
dilacerar, e os outros nos chamam, nos pedem, nos comem. Aprendemos
com a vida e com os outros, se alguma coisa aprendemos, a
lição paradoxal, a lição quase absurda das leis do amor. Cabem em
duas palavras: integridade difusiva. Só é difusivo, capaz de plena
vida de conhecimento e amor, só é capaz de entrega, dom de si
mesmo, difusão de seu ser e de seus dons, quem em si mesmo e
consigo mesmo estiver bem integrado. Em outro lugar  já vimos
que nosso relacionamento com os outros é homólogo do relacionamento
que temos em nosso próprio eu: amamos e desamamos o próximo
conforme nos amamos e desamamos a nós mesmos.  do supremo
mandamento: "Amar a Deus, e ao próximo como a ti mesmo" que
Santo Tomás (IIa IIae, q.26, a.4), tira a ordem da caridade, e que
tiramos nós a lei de sua difusão em conformidade com sua integração.
Mas a perfeita integração que capacita a alma para a perfeita
difusão de amor só se obtém se nosso próprio eu procura em
Deus, e não no seu eu-exterior, a fonte de todo o verdadeiro amor.
O amor-próprio, ou egoísmo, cicatriz do pecado original, cisão do
eu, está na raiz de todos os descomedimentos humanos. De todos os
pecados. Nosso tempo, por causa de sua atmosfera civilizacional, é
especialmente marcado por uma terrível abundância de eus em avançado
processo de desintegração. E as energias liberadas por essas
desintegrações atômicas enchem de letal egoísmo, de essencial inimizade,
a atmosfera de nossa civilização. O mundo morre de desamor.
E as afilantropias que inventa são a mais cruel forma desse desamor.
Ora, está em nossas mãos, nesta, naquela, na direita, na esquerda,
duas, duais, diversas, iguais e inconciliáveis no espaço, simétricas
—• está em nossas mãos a figura exterior mais eloquente de
nosso drama interior. Separadas, alheias, diversas, duas, duais, devem
complementar-se diligentemente para a obra comum: vede o artífice
como sabe bem explorar e conjugar o bom dualismo quando a esquerda
segura a peça enquanto a direita busca o instrumento; vede
o pianista como distribui as partes da mesma música nas duas mãos
espalhadas, ora afastadas como se se desconhecessem, ora aproximadas
como se quisessem na obra comum encontrar a tão desejada
integração. Vede como se afastam ou se juntam nos sinais da amizade.
Mas é no rebatimento que realiza numa espécie de quarta
dimensão que nossas pobres mãos divididas, duas, duais, conseguem
docemente realizar o gesto perfeito de súplica e de adoração. Mas
devem afastar-se, abrir-se, ignorar-se, esquecer-se cada uma de si
mesma, na hora de dar: "nesciat sinistra tua quid faciat dextera
tua." (Mat. VI, 3)
E o símbolo do jogo E—D? O símbolo escondido na persistente
e difundida metáfora, que tumultua um século, está agora desvendado.
Denunciemo-lo. O sucesso da metáfora e a violência de sua
aplicação e sobretudo a sua capacidade de confundir, mentir e falsear
se explicam pelo humanismo que Maritain em Humanisme Integral
chamou de humanismo antropocêntrico, e nós (na mesma linha de
ideias) preferimos chamar de humanismo antropoexcêntrico. (15) Ou
se explicam por todo um processo civilizacional aberrantemente afastado
de Deus e gerador de inimizades. Os homens quiseram-se bastar,
pretenderam desvincular-se de todas as "alienações", e nesse ato de
suprema soberba produziram um humanismo que só tem consciência
de sua interna inimizade, e fabricaram um mundo novo que rapidamente
se aproxima do modelo dos institutos para alienados.

Gustavo Corção.

sábado, 24 de janeiro de 2015

À MADALENA CRISTO DISSE "NÃO ME TOQUE PORQUE AINDA NÃO ME ELEVEI AO PAI" E A TOMÉ DISSE "METE O DEDO NAS MINHAS CHAGAS E TENHA FÉ", POR QUE UMA NÃO PODE TOCÁ-LO E O OUTRO SIM?

PORQUE TOMÉ ERA SACERDOTE E NA MISSA ELEVA NO LUGAR DE CRISTO O PRÓPRIO CRISTO AO PAI PARA OFERTAR O SEU SACRIFÍCIO E DEPOIS SER ELEVADO DIANTE DOS HOMENS COMO A SERPENTE NO DESERTO "A FIM DE ATRAIR TODOS A SI" E DE "SALVAR DA MORTE OS QUE HAVIAM PECADO".
APENAS ESTA REALIDADE DESTRÓI A NOVA TEOLOGIA DA MISSA NOVA VOLTADA PARA OS HOMENS E COMO RELIGIÃO DOS HOMENS PARA OS PRÓPRIOS HOMENS. NOSSA SENHORA MESMA DISSE "ELES REZAM APENAS PARA SI MESMOS"!
E A IGREJA SEMPRE DISSE: "COMO SE REZA É COMO SE CRÊ"!
Santos contra a Comunhão na Mão
A Sagrada Comunhão deve ser recebida na boca e de joelhos nos casos ordinários, as exceções sempre existiram, mas somente para os casos de urgência, como perseguição, evitamento de um sacrilégio, etc. As citações a seguir provam isso.
S. Justino Mártir (100-166)
Testificando que a eucaristia era distribuída até aos doentes somente pelos consagrados (diáconos e ministros): “Depois que o presidente deu ação de graças e todo o povo aclamou, os que entre nós se chamam ministros ou diáconos dão a cada um dos presentes parte do pão, do vinho e da água sobre os quais se pronunciou a ação de graças, e são também enviados aos ausentes por meio dos diáconos” [2]
S.Basílio Magno (330-379)
"É desnecessário notar que qualquer um em tempos de perseguição compelido a comungar com as próprias mãos sem a presença de um padre ou ministro não faz uma ofensa séria, como o longo costume sanciona a prática dos fatos. Todos os solitários no deserto, quando não há padres, tomam a comunhão eles mesmos, guardando-A em casa" [3].
Papa S. Leão Magno (400-461)
No capítulo sobre "A verdade da Encarnação é provada tanto pela festa da Eucaristia quanto pela divina Instituição das esmolas": "A pessoa recebe na boca o que ela acredita pela fé" [4].
Papa S.Gregório Magno (540-604) comentando o Papa S.Agapito I
Conta S.Gregório Magno que o Papa reinante de 535 a 536, durante os poucos meses do seu pontificado, dirigindo-se a Constantinopla, curou um surdo-mudo durante o ato de "ei dominicum Corpus in os mitteret (colocou em sua boca o Corpo do Senhor) " [5].
S.Tomás de Aquino (1225-1274)
"A distribuição do Corpo de Cristo pertence ao sacerdote por três razões.
Primeira, porque consagra na pessoa de Cristo. E assim como Cristo consagrou o Seu Corpo na (Última) Ceia e O deu também a partilhar aos outros, do mesmo modo tal como a consagração do Corpo de Cristo pertence ao sacerdote, assim também a Sua distribuição lhe pertence.
Segunda, porque o sacerdote foi nomeado intermediário entre Deus e o povo. Portanto, assim como lhe compete oferecer a Deus as oferendas do povo, assim também lhe compete entregar ao povo as oferendas consagradas.
Terceira, porque, por respeito para com este Sacramento, nada Lhe toca a não ser o que é consagrado; eis porque o corporal e o cálice são consagrados, e da mesma maneira as mãos do sacerdote, para que toquem este Sacramento. E assim, não é licito que qualquer outra pessoa Lhe toque, excepto em caso de necessidade, por exemplo, se caísse ao chão ou em qualquer outro caso de urgência" [6]
Concílio de Trento (1545-1563)
"Na comunhão sacramental sempre foi costume na Igreja de Deus receberem os leigos a comunhão das mãos do sacerdote... . Com razão e justiça se deve conservar este costume como proveniente da Tradição apostólica" [7].
São Pio X (1835-1914)
"640) Como devemos apresentar-nos no ato de receber a sagrada Comunhão?
No ato de receber a sagrada Comunhão devemos estar de joelhos, com a cabeça medianamente levantada, com os olhos modestos e voltados para a sagrada Hóstia, com a boca suficientemente aberta e com a língua um pouco estendida sobre o lábio inferior. Senhoras e meninas devem estar com a cabeça coberta.
642) Quando se deve engolir a sagrada Hóstia?
Devemos procurar engolir a sagrada Hóstia o mais depressa possível, e convém abster-nos de cuspir algum tempo.
643) Se a sagrada Hóstia se pegar ao céu da boca, que se deve fazer?
Se a sagrada Hóstia se pegar ao céu da boca, é preciso despegá-la com a língua, nunca porém com os dedos" [8].
D. Athanasius Schneider (1961-)
Expert em Patrística, autor do livro "A Sagrada Comunhão e a Renovação da Igreja", e Bispo auxiliar no Cazaquistão, sustenta que "a prática que hoje conhecemos da comunhão na mão nasceu no século XVII entre os calvinistas, que não acreditavam na presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. "Nem Lutero", que se cria nela ainda que não na transubstanciação, "o havia feito", disse o Bispo do Cazaquistão: "De fato, há relativamente pouco tempo os luteranos comungavam de joelhos e na boca, e todavia hoje alguns o fazem nos países escandinavos" [9].

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A necessidade de atender às desculpas dos outros


Sabes bem desculpar e colorir as tuas ações, mas não queres atender às desculpas dos outros. Seria mais justo que te acusasses, e desculpasses o teu irmão. Se queres ser suportado, suporta tu os outros. Vê quão longe estás ainda da verdadeira caridade e humildade, que só sabe irritar-se e indignar-se contra si própria. 

Não tem valor conviver com os que são bons e pacientes, pois isso agrada naturalmente a todos; qualquer pessoa quer de boa vontade a paz, e gosta mais do que pensam como ela. Mas poder viver em paz com os duros e os maus, com os indisciplinados, com os que se nos opõem, é grande graça e ação digna de louvor e corajosa.
Aquele que melhor sabe sofrer, maior paz conseguirá. Este é o que se vence a si mesmo e o senhor do mundo, o amigo de Cristo e o herdeiro do céu.

in Imitação de Cristo, Livro II, cap. 3 

domingo, 16 de novembro de 2014

VIOLENTA PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA OU DIREITOS HUMANOS ?



Se alguém dissesse que as atuais campanhas Pelos direitos humanos podem  desembocar numa  violenta perseguição Aos  Católicos 
fiéis , muitos ingênuos achariam isso impossível,mera lucubração de mentes doentias, ENTÃO VAMOS AOS FATOS.