APOSTOLADO DA TRADIÇÃO CATÓLICA

BEM VINDO A O NOSSO APOSTOLADO TEMOS MAIS DE 360 ARQUIVOS PRA ESTUDOS RELACIONADOS A HISTÓRIA DA IGREJA, SOMOS TRADICIONALISTAS,E SEGUIDORES DAS OBRAS DE D,MARCEL LEFEBVRE

sábado, 26 de setembro de 2015

Tradição

Não há ciência sem experiência, nem Pátria sem tradição. Que se diria do sábio que desprezasse as obras e as experiências dos seus predecessores e limitasse o seu trabalho à própria experiência, ao simples facto presente, à prova momentânea?
Não tem sentido a terra, fora da lembrança daqueles que a serviram e amaram. O passado alarga e ilumina o presente. Através de todas as transformações econômicas e científicas, há paixões, instintos e sentimentos que se conservam fixos e necessários. Somos tributários do Passado, servos de instintos herdados. Tradição não é velharia, hábito irrefletido, que apenas consiste em repetir cegamente o que já teve razão de ser e a não tem mais. Isso é inércia, e a tradição é o contrário dela. Não é também sinônimo de conservação, nem a explica o amor das ruínas extáticas, suspensas do beijo melancólico do luar. Para o verdadeiro tradicionalista, inteligente e ativo, o Passado é fonte de exemplos e de lições. A tradição é para ele o que durou, o que provou secularmente. A vera tradição exige estudo e reflexão. É crítica. Reúne as forças da terra e do sangue, dos reveses do Passado tira ensinamentos, dos êxitos – modelos. Representa-a o que de positivo nos legaram nossos pais antigos. E esse conteúdo positivo, continuadamente acrescentado no rodar do tempo, torna a Tradição coisa viva, que não cessa de se enriquecer, de progredir. Produto de costumes seculares e de necessidades próprias, assente sobre a observação e sobre a história, a Tradição é força ativa que se desenvolve incessantemente. Tradição é continuidade no desenvolvimento, permanência na renovação, como Sardinha gostava de repetir. Direi o mesmo: Tradição é seleção.
Font Ação Integrau

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Março de 1964 é que se decidiu


Não existe democracia sem respeito à lei e à ordem; a liberdade não sobrevive num ambiente de anarquia, ainda que maquiado com base nos cânones do pensamento politicamente correto, verdadeira máquina de triturar a verdade pelo transformismo dos conceitos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Ajuda para o Colégio São Bento e Santa Escolástica

Nossa escola São Bento e Santa Escolástica passa por um momento de dificuldades financeiras que podem levá-la a ter que fechar. Precisamos assegurar até o fim do ano um acréscimo na folha de pagamentos que nos pegou de surpresa. Uma pequena ajuda vinda de muitos benfeitores nos permitiria sair desta crise que, queira Deus, seja senão momentânea. A todos asseguramos nossas orações e sacrifícios. Que o Imaculado Coração de Maria os recompense esta ajuda em prol das crianças de nossa escola. Ir. Tomás de Aquino PS: Qualquer ajuda por menos que seja nos será útil neste momento. Site do Mosteiro: http://www.beneditinos.org.br. Site da Escola: http://csbse.altervista.org. Conta do Mosteiro Banco: Itaú Conta: 47957-8 Ag.: 0222 CNPJ 30.171.417/000188 Sociedade Civil Mantenedora do Mosteiro da Santa Cruz *PEDIMOS A TODOS QUE DIVULGUEM COMO PUDER VÍDEO SOBRE A CAMPANHA E A ESCOLA

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Do livro Ortodoxia de G K Chesterton




O Pensamento do Suicídio


  Comentário Pela Radio A.N.S.R Lepanto de algumas entrelinhas do livro Ortodoxia Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton, (Londres, 29 de maio de 1874 — Beaconsfield, 14 de junho de 1936) foi um escritor,poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, teólogo, filósofo,desenhista e conferencista britânico. Igualmente trilhou pelo campo da economia .
 É conhecido como o "príncipe do paradoxo" pelo conteúdo argumentativo brilhante de sua obra. Jorge Luis Borges afirmava: "Toda a boa literatura é uma forma de alegria, e nenhum autor me deu tantas alegrias quanto Chesterton".

converteu-se ao catolicismo em 1922

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domingo, 2 de agosto de 2015

Uma Analice nas profundezas,de nossa alma é o que requer, nestas poucas entrelinhas.

Nós sabemos, nas profundezas de nossa alma, que nosso eu está

sempre ameaçado de uma disjunção, de um mal-estar, de uma inimizade
interna, semente e modelo de todas as inimizades exteriores. O
mais profundo de nossos instintos é o da unidade pessoal reforçado
e aguçado pelo sentimento da unicidade do eu. A vida nos solicita,
nos desafia, e em cada uma de suas arestas nos fere e nos quer
dilacerar, e os outros nos chamam, nos pedem, nos comem. Aprendemos
com a vida e com os outros, se alguma coisa aprendemos, a
lição paradoxal, a lição quase absurda das leis do amor. Cabem em
duas palavras: integridade difusiva. Só é difusivo, capaz de plena
vida de conhecimento e amor, só é capaz de entrega, dom de si
mesmo, difusão de seu ser e de seus dons, quem em si mesmo e
consigo mesmo estiver bem integrado. Em outro lugar  já vimos
que nosso relacionamento com os outros é homólogo do relacionamento
que temos em nosso próprio eu: amamos e desamamos o próximo
conforme nos amamos e desamamos a nós mesmos.  do supremo
mandamento: "Amar a Deus, e ao próximo como a ti mesmo" que
Santo Tomás (IIa IIae, q.26, a.4), tira a ordem da caridade, e que
tiramos nós a lei de sua difusão em conformidade com sua integração.
Mas a perfeita integração que capacita a alma para a perfeita
difusão de amor só se obtém se nosso próprio eu procura em
Deus, e não no seu eu-exterior, a fonte de todo o verdadeiro amor.
O amor-próprio, ou egoísmo, cicatriz do pecado original, cisão do
eu, está na raiz de todos os descomedimentos humanos. De todos os
pecados. Nosso tempo, por causa de sua atmosfera civilizacional, é
especialmente marcado por uma terrível abundância de eus em avançado
processo de desintegração. E as energias liberadas por essas
desintegrações atômicas enchem de letal egoísmo, de essencial inimizade,
a atmosfera de nossa civilização. O mundo morre de desamor.
E as afilantropias que inventa são a mais cruel forma desse desamor.
Ora, está em nossas mãos, nesta, naquela, na direita, na esquerda,
duas, duais, diversas, iguais e inconciliáveis no espaço, simétricas
—• está em nossas mãos a figura exterior mais eloquente de
nosso drama interior. Separadas, alheias, diversas, duas, duais, devem
complementar-se diligentemente para a obra comum: vede o artífice
como sabe bem explorar e conjugar o bom dualismo quando a esquerda
segura a peça enquanto a direita busca o instrumento; vede
o pianista como distribui as partes da mesma música nas duas mãos
espalhadas, ora afastadas como se se desconhecessem, ora aproximadas
como se quisessem na obra comum encontrar a tão desejada
integração. Vede como se afastam ou se juntam nos sinais da amizade.
Mas é no rebatimento que realiza numa espécie de quarta
dimensão que nossas pobres mãos divididas, duas, duais, conseguem
docemente realizar o gesto perfeito de súplica e de adoração. Mas
devem afastar-se, abrir-se, ignorar-se, esquecer-se cada uma de si
mesma, na hora de dar: "nesciat sinistra tua quid faciat dextera
tua." (Mat. VI, 3)
E o símbolo do jogo E—D? O símbolo escondido na persistente
e difundida metáfora, que tumultua um século, está agora desvendado.
Denunciemo-lo. O sucesso da metáfora e a violência de sua
aplicação e sobretudo a sua capacidade de confundir, mentir e falsear
se explicam pelo humanismo que Maritain em Humanisme Integral
chamou de humanismo antropocêntrico, e nós (na mesma linha de
ideias) preferimos chamar de humanismo antropoexcêntrico. (15) Ou
se explicam por todo um processo civilizacional aberrantemente afastado
de Deus e gerador de inimizades. Os homens quiseram-se bastar,
pretenderam desvincular-se de todas as "alienações", e nesse ato de
suprema soberba produziram um humanismo que só tem consciência
de sua interna inimizade, e fabricaram um mundo novo que rapidamente
se aproxima do modelo dos institutos para alienados.

Gustavo Corção.

sábado, 24 de janeiro de 2015

À MADALENA CRISTO DISSE "NÃO ME TOQUE PORQUE AINDA NÃO ME ELEVEI AO PAI" E A TOMÉ DISSE "METE O DEDO NAS MINHAS CHAGAS E TENHA FÉ", POR QUE UMA NÃO PODE TOCÁ-LO E O OUTRO SIM?

PORQUE TOMÉ ERA SACERDOTE E NA MISSA ELEVA NO LUGAR DE CRISTO O PRÓPRIO CRISTO AO PAI PARA OFERTAR O SEU SACRIFÍCIO E DEPOIS SER ELEVADO DIANTE DOS HOMENS COMO A SERPENTE NO DESERTO "A FIM DE ATRAIR TODOS A SI" E DE "SALVAR DA MORTE OS QUE HAVIAM PECADO".
APENAS ESTA REALIDADE DESTRÓI A NOVA TEOLOGIA DA MISSA NOVA VOLTADA PARA OS HOMENS E COMO RELIGIÃO DOS HOMENS PARA OS PRÓPRIOS HOMENS. NOSSA SENHORA MESMA DISSE "ELES REZAM APENAS PARA SI MESMOS"!
E A IGREJA SEMPRE DISSE: "COMO SE REZA É COMO SE CRÊ"!
Santos contra a Comunhão na Mão
A Sagrada Comunhão deve ser recebida na boca e de joelhos nos casos ordinários, as exceções sempre existiram, mas somente para os casos de urgência, como perseguição, evitamento de um sacrilégio, etc. As citações a seguir provam isso.
S. Justino Mártir (100-166)
Testificando que a eucaristia era distribuída até aos doentes somente pelos consagrados (diáconos e ministros): “Depois que o presidente deu ação de graças e todo o povo aclamou, os que entre nós se chamam ministros ou diáconos dão a cada um dos presentes parte do pão, do vinho e da água sobre os quais se pronunciou a ação de graças, e são também enviados aos ausentes por meio dos diáconos” [2]
S.Basílio Magno (330-379)
"É desnecessário notar que qualquer um em tempos de perseguição compelido a comungar com as próprias mãos sem a presença de um padre ou ministro não faz uma ofensa séria, como o longo costume sanciona a prática dos fatos. Todos os solitários no deserto, quando não há padres, tomam a comunhão eles mesmos, guardando-A em casa" [3].
Papa S. Leão Magno (400-461)
No capítulo sobre "A verdade da Encarnação é provada tanto pela festa da Eucaristia quanto pela divina Instituição das esmolas": "A pessoa recebe na boca o que ela acredita pela fé" [4].
Papa S.Gregório Magno (540-604) comentando o Papa S.Agapito I
Conta S.Gregório Magno que o Papa reinante de 535 a 536, durante os poucos meses do seu pontificado, dirigindo-se a Constantinopla, curou um surdo-mudo durante o ato de "ei dominicum Corpus in os mitteret (colocou em sua boca o Corpo do Senhor) " [5].
S.Tomás de Aquino (1225-1274)
"A distribuição do Corpo de Cristo pertence ao sacerdote por três razões.
Primeira, porque consagra na pessoa de Cristo. E assim como Cristo consagrou o Seu Corpo na (Última) Ceia e O deu também a partilhar aos outros, do mesmo modo tal como a consagração do Corpo de Cristo pertence ao sacerdote, assim também a Sua distribuição lhe pertence.
Segunda, porque o sacerdote foi nomeado intermediário entre Deus e o povo. Portanto, assim como lhe compete oferecer a Deus as oferendas do povo, assim também lhe compete entregar ao povo as oferendas consagradas.
Terceira, porque, por respeito para com este Sacramento, nada Lhe toca a não ser o que é consagrado; eis porque o corporal e o cálice são consagrados, e da mesma maneira as mãos do sacerdote, para que toquem este Sacramento. E assim, não é licito que qualquer outra pessoa Lhe toque, excepto em caso de necessidade, por exemplo, se caísse ao chão ou em qualquer outro caso de urgência" [6]
Concílio de Trento (1545-1563)
"Na comunhão sacramental sempre foi costume na Igreja de Deus receberem os leigos a comunhão das mãos do sacerdote... . Com razão e justiça se deve conservar este costume como proveniente da Tradição apostólica" [7].
São Pio X (1835-1914)
"640) Como devemos apresentar-nos no ato de receber a sagrada Comunhão?
No ato de receber a sagrada Comunhão devemos estar de joelhos, com a cabeça medianamente levantada, com os olhos modestos e voltados para a sagrada Hóstia, com a boca suficientemente aberta e com a língua um pouco estendida sobre o lábio inferior. Senhoras e meninas devem estar com a cabeça coberta.
642) Quando se deve engolir a sagrada Hóstia?
Devemos procurar engolir a sagrada Hóstia o mais depressa possível, e convém abster-nos de cuspir algum tempo.
643) Se a sagrada Hóstia se pegar ao céu da boca, que se deve fazer?
Se a sagrada Hóstia se pegar ao céu da boca, é preciso despegá-la com a língua, nunca porém com os dedos" [8].
D. Athanasius Schneider (1961-)
Expert em Patrística, autor do livro "A Sagrada Comunhão e a Renovação da Igreja", e Bispo auxiliar no Cazaquistão, sustenta que "a prática que hoje conhecemos da comunhão na mão nasceu no século XVII entre os calvinistas, que não acreditavam na presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia. "Nem Lutero", que se cria nela ainda que não na transubstanciação, "o havia feito", disse o Bispo do Cazaquistão: "De fato, há relativamente pouco tempo os luteranos comungavam de joelhos e na boca, e todavia hoje alguns o fazem nos países escandinavos" [9].